sábado, 28 de abril de 2012

A Importância da Autoridade




                                                             A Importância da Autoridade 

Introdução: O trono de Deus se firma na autoridade: Os atos de Deus emanam de seu trono. O seu trono se firma em Sua Autoridade. Todas as coisas são criadas e mantidas pela autoridade de Deus: Hebr. 1:3 e 2:8).


A autoridade de Deus representa o próprio Deus, ennquanto que Seu Poder representa somente seus atos. O pecado contra o poder é pecado contra um atributo de Deus, por isso tem menos consequências do que o pecado contra a autoridade, porque este é pecado contra o próprio Deus.

É de importância para nós, portanto conhecer a autoridade de Deus.

I – A origem de Satanás: Is.14:12-15 e Ez. 28:13-17

Estes textos falam da ascenção e queda de Satanás. A primeira passagem dá enfase á violação da autoridade de Deus por parte de Satanás, enquanto a segunda salienta a sua violação da santidade de Deus.

O ato de pecar não foi a causa da queda de Satanás, aquele ato foi simplesmente o produto da sua rebelião contra a autoridade, foi a sua rebelião que Deus condenou.

É possível pertencer a uma igreja e ao mesmo tempo estar com satanás na prática, ele não receia que preguemos a palavra de Cristo, mas teme profundamente nossa sujeição à sua autoridade.

II – Autoridade, a controvérsia do universo: At. 9:15

A controvérsia do Universo se centraliza em quem possui a autoridade, e nosso conflito com satanás é o resultado direto de atribuirmos a autoridade a Deus.

Quando Paulo se encontrou com Cristo ele o reconheceu como Senhor, no momento em que foi salvo, ele aceitou tanto a autoridade de Deus como a sua Salvação. Ele não estaria pronto a ouvir as palavras de Ananias, se não tivesse se submetido à autoridade de Deus.

Não importa a pessoa mas a autoridadede que está investida, Deus propôs manifestar sua autoridade no mundo através da igreja, a qual se manifesta na coordenação de vários membros do corpo de Cristo.

III – Obediência à Vontade de Deus é a maior exigência da Bíblia.(I Sam. 15:22)

A maior exigência de Deus não é que o homem leve a cruz, sirva, traga ofertas e sim que obedeça.

Para que a autoridade se expresse deve haver sujeição, para haver sujeição, o eu precisa ser excluído, mas enquanto estamos controlados pelo “eu” a sujeição é impossível, isso só é possível quando se vive no Espírito.

a)    O maior exemplo é a oração de nosso Senhor no Getsêmani: (Lc. 22:39-44).

Alguns pensam que a oração de Cristo foi devido a fraqueza da sua carne, ou seu medo da crucificação. De modo nenhum, porque a oração de Getsêmani baseia-se no mesmo princípio de I Sam. 15:22 “Eis que o obedecer é melhor do que o sacrifícar”.

A vontade de Deus é absoluta, o cálice (isto é a crucificação) não é absoluto. Se Deus não quizesse que Jesus fosse crucificado, Ele não precisaria ir para a cruz. Antes que Ele aceitasse a vontade de Deus, o cálice e a vontade de Deus eram duas coisas separadas, depois o cálice e a vontade de Deus se fundiram numa.
O princípio básico não é escolher a cruz, mas obedecer a vontade de Deus. Se o princípio em que trabalhamos e servirmos inclui rebelião, então Satanás conseguirá glória, mesmo através dos nossos sacrifícios.

b)    Como Jesus e Paulo agiram sob julgamento: (Mat. 26,27:11-14 / At. 23:2-9)

Jesus foi julgado duplamente, religioso e político, Religioso diante do sumo-sacerdote e político diante de Pilatos. Quando julgado por Pilatos não respondeu porque estava sob jurisdição terrena, mas quando o sumo-sacerdote disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo, então ele respondeu. (Mat. 26:62-64).

Paulo, ao ser julgado, prontamente submeteu-se, ao descobrir que Ananias era o sumo-sacerdote. Somente quando trabalhamos em obediência à autoridade é que podemos trabalhar de acordo com a vontade de Deus.

Por que Jesus reprova os que profetizam e expeliam demônios em Mat.7:21-23?
Porque faziam de seu “eu”o ponto de partida, eles faziam coisas em nome do Senhor, mas era atividade da carne. Jesus dá ênfase de que só quem faz a vontade de Seu Pai entrará no reino dos céus. (Is. 1:10-15 / Mal. 2).

IV – Ver autoridade exige uma grande revelação: (João 14:21)

Há dois assuntos importantes no universo: confiar na salvação de Deus e Obedecer sua autoridade. Crer e Observar. A Bíblia define pecado como transgressão: (I Jo. 3:4)

O presente século é caracterizado por transgressão, há dois  princípios no universo: O da autoridade de Deus e o da rebelião de Satanás. Não podemos servir a Deus, demonstrando um espírito rebelde. Satanás rí quando uma pessoa rebelde prega a palavra.
Somente depois que conhecemos a autoridade de Deus e aprendemos obediência, poderemos conduzir Seus filhos no caminho reto.

V – Autoridade Instituida por Deus.

a)    No mundo: (Rm. 13:1 / I Pe. 2:13-14)

Deus é a fonte de toda autoridade no universo, visto que todas as autoridades foram instituídas por Ele, todas as autoridades são delegadas por Ele e representam a autoridade Dele.
Paulo exorta que não apenas sujeitemos as autoridades terrenas mas que não as resistamos.
Jesus viveu  sujeito as autoridades: (Mat. 22:21 e 26:63-64).

b)    Na família: (Ef. 5:22 / Ef. 6:1-3 / Col. 3:18,20,22).

Deus estabeleceu sua autoridade no lar, e a falta de autoridade no lar gera problemas. Deus colocou o marido como autoridade delegada na Família. (Tito 2:4-5 / I Pe. 3:1,5-6).

c)    Na Igreja: (I Tess. 5:12-13 / I Tim. 5:17 / I Cor. 16:15-16)

Os líderes devem ser obedecidos e respeitados (Heb. 13:1-7).

VI – Autoridade delegada

a)    Rejeitar autoridade delegada é uma afronta a Deus: Lc. 20:9-16

VII – O exemplo de Jesus: (Fil. 2:5-11 / Hebr. 5:7-9).

a)    Jesus se tornou obediênte: Quando Ele veio ao mundo renunciou a autoridade e assumiu a obediência.
b)    Ser cheio de Jesus é ser cheio de obediência: Ele é o princípio da obediência.
c)    O caminho do Senhor: É o da humilhação, Jesus pôs de lado sua Glória.

Conclusão

O princípio de Autoridade é fundamental para vivermos a vida cristã verdadeira, esse tipo de vida ofende ao diabo porque ele é desde o princípio o pai da rebeldia. Obedecer a autoridade é um privilégio de sermos mais parecidos com Jesus.


                                                           LUCIOFIDALGO

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