Israel - A Resposta de Deus
aos Céticos.
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O plano de Deus para este mundo gira ao redor de um povo: o povo
judeu.
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A nação de Israel e o povo judeu são um enigma para este mundo. Sua
existência desafia a lógica humana; sua preservação contradiz todas as
tendências históricas. Sua singularidade como povo estarreceu até mesmo o
escritor americano Mark Twain, que escreveu para a "Harper’s
Magazine" em 1897:
Se as estatísticas estiverem
corretas, os judeus constituem menos de um quarto de 1% da raça humana. Isto
sugere um minúsculo e obscuro pontinho perdido em meio à Via Láctea. Na
verdade, nem se deveria ouvir falar acerca dos judeus; mas eles são citados, sempre
falou-se deles. O povo judeu tem tanto destaque no planeta quanto qualquer
outro povo, e sua importância é exageradamente desproporcional à pequenez de
seu tamanho.
Suas contribuições à lista mundial de
grandes nomes na literatura, ciência, arte, música, finanças, medicina e
erudição profunda são igualmente desproporcionais ao seu número reduzido... Os egípcios, os babilônios e os persas
surgiram, encheram o planeta de barulho e esplendor, e então murcharam e
desapareceram. Os gregos e os romanos vieram logo após, provocaram um alarido
imenso, e se foram... Os judeus presenciaram a passagem de cada um desses
povos, sobreviveram a todos eles e são hoje o que sempre foram... Todas as
coisas são mortais, menos os judeus. Todas as outras forças passam, mas os
judeus permanecem. Qual o segredo de sua imortalidade?
A resposta à pergunta de Lucio Fidalgo ..encontra-se em Isaías 41.
O povo escolhido
"Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente
de Abraão, meu amigo, tu, a quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos
seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e
não te rejeitei" (Is 41.8-9).
O plano de Deus para este mundo gira ao redor de um povo. Deus não escolheu o povo judeu por causa de seu número, do seu poder, da sua grandeza,
ou de qualquer outra coisa dessa natureza. Simplesmente, Deus é soberano e escolheu Israel para ser
o veículo de Seu plano para o mundo.
O propósito desse plano tem, pelo menos, três aspectos. Primeiro, Deus
desejava alguém que levasse a Sua palavra ao mundo. De acordo com Deuteronômio
4.1-2 e Romanos 3.1-2, Deus usou o povo judeu para produzir a Bíblia. O Antigo
e o Novo Testamentos foram, ambos, escritos por pessoas do povo judeu. Em segundo lugar, Deus
queria que a nação de Israel servisse ao mundo como testemunha do único Deus
verdadeiro. Em Isaías 43.21 lemos a afirmação: "...povo que formei para mim, para celebrar o meu
louvor". Finalmente, em terceiro lugar, Deus planejou usar a nação de Israel como veículo para trazer o Messias ao mundo. A passagem de
Miquéias 5.2 claramente
afirma que o Rei de Israel, o Messias, viria de entre os judeus e nasceria em
Belém. Dessa maneira, a redenção para o mundo emanaria do ventre de uma mãe
judia.
O início da história singular de Israel se deu com Abraão, de maneira
que Deus pudesse executar Seu plano para este mundo. Se não levarmos em
consideração a ação de Deus, não encontraremos qualquer explicação razoável
para Israel e o povo judeu.
A preservação do povo de Israel
A preservação do povo judeu é,
no mínimo, assombrosa. Nações e povos muito mais
numerosos, mais ricos e que ocupavam territórios bem maiores, surgiram e
desapareceram. Os povos que formaram os grandes impérios da história, tais como
os babilônios, os persas, os gregos e os romanos, todos saíram do palco da
história mundial, mas a nação judaica continua seguindo seu caminho. A
explicação para esse fenômeno se encontra, parcialmente, em Isaías 41.10,13-14:
"não temas, porque
eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e
te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel... Porque eu, o Senhor, teu Deus,
te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo. Não temas, ó vermezinho de Jacó,
povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de
Israel".
O onipotente Deus
do Universo protege e guarda Seu povo escolhido da destruição. A Bíblia está tão certa da
presença contínua do povo judeu sobre a terra, que chega a afirmar em Jeremias
31.35-37: se alguém quisesse destruí-lo, antes teria de acabar com o Universo
inteiro. O plano e o propósito de
Deus para com a humanidade estão centrados nesse povo. Dessa forma, os judeus
existirão para sempre porque se encontram no centro da vontade de Deus para com
este mundo.
O conflito do povo de Israel
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A paz nunca chegou à nação cuja capital recebe o nome de "cidade
da paz" – Jerusalém.
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A história do povo judeu tem sido um constante conflito. Uma nação após
a outra tem tentado apagá-lo das páginas da história mundial. Desde os Faraós
até os "pogroms" (movimentos populares de violência contra os
judeus), desde Hamã até Hitler, de Antíoco Epifânio até o vindouro Anticristo,
todos procuraram (procuram ou ainda procurarão) aniquilar os judeus. Na
verdade, a maior parte da história de Israel tem se constituído de conflitos
com os países vizinhos. A paz nunca chegou à nação cuja capital recebe o nome
de "cidade da paz" – Jerusalém. Não
obstante, o fim prometido a todos os que
se levantam contra essa nação – os que a odeiam, que a perseguem, os que lhe
fazem guerra – será a destruição. Com tais nações acontecerá o que elas
pretendiam fazer a Israel. Deus manterá a promessa que fez por ocasião da
aliança com Abraão: "... amaldiçoarei os que te [ao judeu]
amaldiçoarem" (Gn 12.3).
O conflito e a preservação do povo judeu foram expressos muito bem pelo
escritor russo Leon Tolstoi em um ensaio intitulado "O que é um
judeu?":
Esta pergunta não é tão estranha quanto parece. Reparemos que tipo
peculiar de criatura é um judeu, que tem sido abusado e molestado, oprimido e
perseguido, maltratado e massacrado, queimado e enforcado por governadores e
nações – em conjunto ou separadamente – e, apesar de tudo isso, ainda vive.
...Ele, a quem nem a matança, nem a tortura ao longo de anos puderam destruir;
a quem nem o fogo, nem a inquisição foram capazes de varrer da face da terra;
...tal nação não pode ser destruída. O judeu dura para sempre, como a própria
eternidade.
A consumação do povo de Israel
O final desta
época, como bem sabemos, terá seu clímax quando todas as nações do mundo vierem
contra Israel na batalha do Armagedom (Jl 1.15; 3.9-17; Sf 3.8-9; Zc 12-14).
Naquele dia, Deus
se valerá da nação de Israel para ajudá-lO a destruir as nações do mundo. Em
Zacarias 12.8 lemos que o Senhor defenderá Israel, e que o mais fraco entre o
povo judeu "será como Davi, e a
casa de Davi será como Deus". Todas as nações do mundo serão
derrotadas (Zc 14.3,9) e todos que odeiam os judeus serão julgados (Mt
25.41-46).
Após essa grande batalha e a libertação efetuada
pelo Messias, o tão esperado reino messiânico será instaurado. As grandes
promessas de Isaías – de que "o lobo habitará com o cordeiro" (Is
11.6) e que "nunca mais se ouvirá nela [em Jerusalém] nem
voz de choro nem de clamor" (Is 65.19) – finalmente serão realizadas.
Por fim, a verdadeira paz virá para Israel e para o mundo.
O propósito do povo de Israel
"Para que todos
vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso,
e o Santo de Israel o criou" (Is 41.20).
De acordo com esse versículo, o povo judeu existe por pelo menos quatro
razões:
Para que todos vejam o povo judeu e sua
história e percebam que é um povo singular neste mundo. Quando Frederico, o
Grande, imperador da Prússia, desafiou um crente de sua corte a lhe dar uma
prova de que a Bíblia e o seu Deus eram verdadeiros, esse crente retrucou
sabiamente: "Os judeus!"
Para que todos saibam que a existência
do povo judeu só pode ser explicada sobrenaturalmente. Sua existência contínua
não se explica por meio de sorte, coincidência, ou qualquer outra casualidade
da natureza.
Para que todos considerem que foi o Deus da
Bíblia que realizou essa obra miraculosa e procurem um relacionamento com o
soberano Senhor do Universo. Se
o Deus de Israel é suficientemente poderoso para realizar tudo isso e julgar,
não somente indivíduos, mas também nações que se opõem à Sua vontade, então Ele
merece nossa atenção e adoração. O que acontecerá a você, diante desse
Deus santo?
Para que todos juntamente
entendam que o Deus de Israel é o
verdadeiro Deus deste Universo. Ele é Aquele a quem precisamos ouvir e
obedecer.
A história de Israel é
relevante para todos os povos do mundo, tanto judeus como gentios, e os prepara
a fim de que respondam pela fé ao Santo de Israel. Em Isaías
41.21-23, Deus lança um desafio ao
mundo: "Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor; alegai as vossas
razões, diz o Rei de Jacó. Trazei e anunciai-nos as coisas que hão de
acontecer; relatai-nos as profecias anteriores, para que atentemos para elas e
saibamos se se cumpriram; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. Anunciai-nos as
coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem ou
fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o veremos".
A história do povo judeu
confirma que o Deus da Bíblia é o único que atendeu a esse desafio com
perfeição. Nenhuma outra entidade adorada pelo
homem, incluindo Alá, Buda, ou quem quer que seja, como espíritas foi capaz de realizar essas
coisas. O Deus de Israel e da Bíblia é, inquestionavelmente, o único Deus
verdadeiro do Universo.
A Bíblia é a Palavra desse único e verdadeiro Deus. Ele, e unicamente
Ele, deve ser buscado e obedecido. Foi Ele que prometeu trazer um Redentor; Ele
é que nos ensinou em Sua palavra como reconhecer esse Redentor; e é Ele que tem
o poder de agir como prometeu. Exatamente como afirmou, Ele enviou o Messias de
Israel, Jesus de Nazaré, que cumpriu centenas de profecias escritas sobre a Sua
pessoa. Jesus resumiu o ensino do Antigo Testamento e o Seu desafio para as
pessoas em todos os lugares: "Examinais as Escrituras, porque julgais
ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (Jo
5.39).
( - Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)
LucioFidalgo
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